O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou recentemente dois episódios que trouxeram preocupações sobre sua saúde. Primeiro, em outubro, sofreu uma queda enquanto cortava as unhas dos pés no Palácio da Alvorada, que resultou em um corte na nuca e levou a cancelamentos de compromissos, incluindo a viagem à Cúpula do BRICS. Depois, quase dois meses mais tarde, passou por uma cirurgia de emergência para tratar uma hemorragia intracraniana decorrente do mesmo incidente.
A recuperação do presidente, conforme os médicos, está dentro do esperado, com todas as funções neurológicas preservadas. Contudo, esses eventos levantam questões sobre como ele equilibrará a saúde pessoal e a intensa agenda presidencial.
Para assegurar o funcionamento do governo durante sua recuperação, é provável que Lula delegue tarefas temporárias a sua equipe de ministros e assessores de confiança. Em situações semelhantes, o vice-presidente também desempenha um papel crucial na manutenção da estabilidade política e administrativa.
Mas contemporâneo ao período eleitoral, com uma campanha em vista, Lula vai priorizar a saúde ou a gestão? Vislumbrando chegar com saúde física ou saúde política na campanha? Os dois pelo jeito, não será tão fácil assim.