A comissão provisória do Partido Liberal (PL) em Goiás foi oficialmente inativada nesta quarta-feira, 22, em decisão tomada pelo diretório nacional da sigla, presidido por Valdemar da Costa Neto. Apesar da medida, a ação não implica, pelo menos a princípio, na saída do presidente estadual do PL, senador Wilder Morais.
De acordo com o vereador Vitor Hugo, que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente estadual do PL, a dissolução é um procedimento regular, considerando que as comissões provisórias têm duração limitada de um ano. “É algo comum dentro da organização do partido”, destacou.
Site oficial do PL nacional: https://partidoliberal.org.br
Tensões Internas no PL de Goiás
A decisão ocorre em um contexto de atritos recentes entre lideranças do partido no estado. O deputado federal Gustavo Gayer e o ex-deputado federal, agora vereador por Goiânia, Vitor Hugo, têm disputado protagonismo dentro da sigla, especialmente em função de suas pretensões de concorrer a uma vaga ao Senado nas eleições de 2026.
As tensões se intensificaram após um encontro entre o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), articulado por Vitor Hugo. O episódio levou o diretório estadual a publicar uma nota de repúdio contra a articulação, aprofundando as divisões internas.
Possíveis Mudanças na Vice-Presidência Estadual
Apesar das controvérsias, Vitor Hugo afirmou que considera o episódio uma “página virada” e que não foi informado sobre nenhuma alteração em sua posição como vice-presidente estadual do partido. No entanto, informações de bastidores apontam que Fred Rodrigues, ex-candidato à Prefeitura de Goiânia, pode ser indicado para assumir o cargo.
Cenário para 2026
Com a aproximação das eleições de 2026, as movimentações no PL de Goiás ganham ainda mais relevância. A disputa entre Gustavo Gayer e Vitor Hugo por uma candidatura ao Senado promete influenciar significativamente os rumos do partido no estado.
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Trump: Jair Bolsonaro Espera Apoio de para Enfrentar Inelegibilidade no Brasil
- Bypoliticacruzada
- 22 De Janeiro De 2025
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Neste sábado (18), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que conta com o apoio de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, para lidar com sua situação de inelegibilidade no Brasil. O ex-presidente brasileiro, porém, não especificou de que forma esse auxílio seria possível.
A declaração foi feita no aeroporto de Brasília, enquanto Bolsonaro acompanhava sua esposa, Michelle Bolsonaro, no embarque para os Estados Unidos. A ex-primeira-dama participará da posse de Donald Trump, marcada para segunda-feira (20).
Bolsonaro e a Posse de Trump
Em conversa com jornalistas, Bolsonaro expressou emoção ao falar sobre a posse do líder norte-americano e lamentou sua ausência no evento. Ele destacou a influência global de Trump e comentou:
“[Trump] já tem influência no mundo todo da presença dele. Primeiros-ministros que estão caindo, Hamas fazendo acordo, o [Justin] Trudeau renunciou. No México, grandes apreensões foram feitas. Gostaria de apertar a mão dele, não daria pra conversar.”
Apoio à Democracia Brasileira
Bolsonaro demonstrou otimismo quanto ao potencial de Trump em fortalecer a democracia no Brasil e combater a perseguição política. Ele afirmou:
“Se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive.”
Quando questionado sobre como Trump poderia ajudar diretamente, Bolsonaro foi vago:
“Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado.”
Análise e Contexto
A aproximação entre Bolsonaro e Trump reforça a parceria política entre os dois ex-mandatários, frequentemente comparados por suas posturas populistas e críticas às instituições tradicionais. Resta saber como essa relação pode influenciar as questões políticas do Brasil.
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