Ano que vem promete e Goiás é um dos estados com grande número de eleitores e é um oásis para candidatos que buscam votos.
O Partido dos Trabalhadores (PT) de Goiás está disposto a compor com qualquer legenda que aceite subir no palanque em apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. A informação foi confirmada por membros da sigla ao Jornal Opção.
De acordo com fontes internas, a chamada “frente democrática”, da qual o PT faz parte, mantém abertura para diálogo com outros partidos que possam apoiar Lula. “Estamos preparados para começar a definir essa estratégia. Queremos conversar com todas as lideranças políticas dispostas a discutir nosso projeto”, afirmou um interlocutor petista.
A possibilidade de uma candidatura própria do partido em Goiás ainda está em debate. “Nosso foco é ampliar a base de apoio ao presidente. Chegamos ao momento de colher o que foi plantado nos últimos dois anos e, para 2026, acreditamos que Lula estará em uma posição privilegiada para a disputa”, destacou a fonte.
Alianças para 2026: cenário ainda nebuloso
Sob reserva, parlamentares do PT na Assembleia Legislativa de Goiás avaliaram os caminhos possíveis para a disputa pelo Palácio das Esmeraldas. “Lula quer um candidato forte em Goiás e quer vencer aqui. Quem será esse candidato, ainda não sabemos, mas já temos certeza de que não será Marconi”, enfatizaram.
Segundo os deputados, qualquer aliança deve passar pelo compromisso de apoio à reeleição de Lula. A possibilidade de coalizão com Daniel Vilela (MDB) esbarra em um fator crucial: a candidatura de Ronaldo Caiado (UB) à presidência. “Se Caiado não for candidato, Daniel teria maior liberdade para compor conosco, sem amarras a outra candidatura”, ponderam.
Ainda assim, o PT não descarta lançar um nome próprio ao governo estadual para garantir um palanque estruturado para Lula em Goiás. No entanto, a prioridade continua sendo uma chapa robusta, com reais chances de vitória.
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Marconi Perillo na jogada?
À imprensa goiana, petistas sinalizaram que a legenda não pretende lançar candidatura própria ao governo em 2026, mas sim se aliar a um político com capital eleitoral relevante. Assim, o partido garantiria um palanque sólido para Lula no estado.
Porém, um obstáculo estratégico se impõe: a presença da ala bolsonarista na base de Marconi Perillo, composta por nomes como Jardel Sebba e Jaime Rincón. Para setores do PT, o ex-governador precisaria se desvincular dessas influências caso quisesse selar um acordo com a esquerda.
Em 2022, Marconi tentou flertar com o eleitorado de direita, mas encontrou dificuldades diante da presença consolidada do senador Wilder Morais no campo bolsonarista. Agora, há petistas que enxergam nele um possível aliado, ao lado de figuras como Adriana Accorsi, Rubens Otoni, Antônio Gomide, Mauro Rubem, Kátia Maria, Edward Madureira e Fabrício Rosa.
A ideia seria estruturar uma frente de centro-esquerda, podendo até apoiar Marconi para governador.
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Marconi X Kajuru
O vice poderia ser indicado pelo PSB (Elias Vaz) ou pelo próprio PT (como Edward Madureira). Já Rubens Otoni surgiria como opção ao Senado, com Jorge Kajuru como possível nome para a segunda vaga. No entanto, a relação histórica conturbada entre Marconi e Kajuru ainda é um fator de incerteza.
As conversas já começaram, mas, por ora, sem anúncios oficiais. O PT monitora de perto os movimentos do PSDB e aguarda o melhor momento para definir suas alianças.

Mas e o palanque em Goiás?
Diante desse cenário político indefinido, um problema persiste: quem abrirá espaço para Lula no estado?
Enquanto os petistas tentam costurar alianças, a realidade goiana se impõe. Afinal, em Goiás, montar um palanque para Lula não é tarefa fácil. Se continuar assim, o presidente pode acabar tendo que discursar em cima de um banco de feira – e, ainda assim, correndo o risco de não encontrar quem segure o microfone!
Ironia a parte, Lula visitou poucas vezes Goiás, assim deve continuar mantendo poucas visitas ao estado no período eleitoral.
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[…] PT de Goiás busca alianças para garantir palanque a Lula em 2026, mas cenário ainda é incerto […]