2026: Pesquisa para o Senado em Goiás: Gracinha Caiado lidera intenção de votos; Jorge Kajuru tem maior rejeição

Gracinha lidera para o senado e Kajuru a rejeição, em nova rodada de pesquisa de intenção de votos dos goianos

Uma nova pesquisa realizada em Goiânia sobre a corrida para o Senado em 2026 aponta Gracinha Caiado como a pré-candidata mais citada entre os eleitores, com 19,6% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece Gustavo Mendanha, com 14%, seguido por Vanderlan Cardoso, que soma 11,6%.

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Entre os demais nomes lembrados pelos eleitores, estão:

Gustavo Gayer (9,3%)

Zacarias Calil (9,0%)

Major Vitor Hugo (6,9%)

Rubens Otoni (6,7%)

Jorge Kajuru (2,8%)

Alexandre Baldy (1,4%).

Um total de 18,7% dos entrevistados não informaram sua escolha.

Rejeição elevada para Kajuru

Além da intenção de voto, a pesquisa também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O senador Jorge Kajuru lidera a rejeição, com 19,8% dos eleitores afirmando que não votariam nele de forma alguma. Em seguida, aparecem:

Gustavo Gayer (10,0%)

Vanderlan Cardoso (5,3%)

Zacarias Calil (5,3%)

Gustavo Mendanha (3,5%)

Alexandre Baldy (2,5%)

Rubens Otoni (2,5%)

Major Vitor Hugo (2,2%)

Gracinha Caiado (1,7%).

O percentual de eleitores que não informaram resposta foi de 47,2%.

Cenário aberto para 2026

A pesquisa reforça a força política da família Caiado, com Gracinha despontando como favorita na capital. No entanto, o alto índice de eleitores indecisos indica que o cenário ainda está indefinido. Com nomes de peso na disputa, a corrida pelo Senado em Goiás promete ser intensa nos próximos meses.

Caiado é pressionado a adiar lançamento da pré candidatura à Presidência mas não abre mão

Governador aposta em evento em Salvador para fortalecer seu nome no Nordeste

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado disse que mantém sua pré-candidatura ao Planalto em 2026
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado disse que mantém sua pré-candidatura ao Planalto em 2026 • Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou nesta segunda-feira (24), em entrevista à CNN, que mantém o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República, apesar da pressão de correligionários e aliados para que desista da disputa.

Pelo visto minha candidatura está incomodando. Vou fazer o lançamento no dia 4 de abril em Salvador”, declarou.

Mais cedo, o presidente do Progressistas na Bahia, Cacá Leão, afirmou a jornalistas que o evento havia sido cancelado em razão das negociações entre União Brasil e PP para a formação de uma federação.

“No primeiro momento, esse evento seria um lançamento de candidatura, mas com as discussões de federação acabou se adiando esse momento para que, sendo concretizada, os dois partidos que estarão juntos nessa caminhada possam intensificar esse processo de discussão”, disse Cacá Leão.

Caiado, no entanto, negou o cancelamento. Segundo o político, no mesmo dia, ele também irá receber o título de Cidadão Baiano e a Comenda 2 de Julho, honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia. A ideia de viajar até Salvador (BA) faz parte da estratégia para ampliar sua visibilidade no Nordeste, considerado um reduto eleitoral do ex-presidente Lula.

Caiado: Quando ninguém falava eu já defendia anistia | CNN 360°

Em nota, a assessoria do governador ressaltou que Caiado manterá sua candidatura, posicionando-se como opositor ao atual governo. “O governador Ronaldo Caiado compreende que o lançamento de uma pré-candidatura presidencial, marcada pela postura de oposição ao governo do PT, incomoda a quem está no poder, mas não inibe suas convicções de apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil. O debate político e o contraditório são pilares da democracia e o Brasil não pode abrir mão de começar desde já uma discussão séria sobre seu futuro”.

Médico, produtor rural e membro de uma família influente em Goiás, Ronaldo Caiado iniciou sua carreira política mirando alto. Em 1989, aos 40 anos, pulou do trampolim da então poderosa União Democrática Ruralista (UDR) para a disputa da Presidência da República pelo PSD, na primeira eleição do país após a ditadura. Enfrentou nomes de peso como Lula, Leonel Brizola, Mario Covas e Ulysses Guimarães. Terminou em décimo lugar, com 0,68% dos votos, mas não desistiu da política.

Um ano depois, chegou à Câmara dos Deputados, onde ficou por cinco mandatos, e foi eleito senador em 2014. Nesse período, manteve a defesa de pautas conservadoras e de interesse do agronegócio, consolidando-se como opositor da esquerda e do PT — figurou como um dos articuladores do impeachment de Dilma Rousseff. Foi eleito governador de Goiás no primeiro turno em 2018 e 2022, mas segue de olho no Palácio do Planalto. A três anos do fim do seu mandato, já anunciou que deseja tentar novamente a Presidência, saindo na frente de outros nomes da direita que estão de olho na possibilidade de liderar a oposição a Lula em 2026

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