Deputado Professor Alcides se desfilia do PL em meio a polêmicas e especulações sobre eleições de 2026

O deputado federal Professor Alcides anunciou oficialmente sua desfiliação do Partido Liberal (PL), movimentando o cenário político em Goiás. A decisão ocorre em um momento delicado, marcado por acusações de estupro envolvendo um menor de idade, situação que ganhou destaque na mídia nacional.

Embora o parlamentar não tenha vinculado sua saída do PL às denúncias, analistas sugerem que o caso pode ter influenciado a decisão. Em comunicado, Alcides afirmou que a mudança faz parte de uma “reestruturação política” com vistas às eleições de 2026.

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Escândalo e repercussão nacional
O caso que envolve o deputado se tornou assunto em Goiás e em todo o país. Após ser denunciado pela mãe de um adolescente por um suposto envolvimento sexual, o parlamentar se pronunciou dizendo:

“Sou homossexual, não sou bandido”.

Apesar disso, a investigação segue em curso e tem gerado debates sobre o impacto político das acusações.

Fontes do Partido Liberal indicam que a situação gerou descontentamento dentro da sigla, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Rumores apontam que Bolsonaro teria sugerido uma saída amistosa para evitar maiores desgastes, o que reforça a tese de que o escândalo influenciou na desfiliação.

Novos rumos e articulações políticas
A desfiliação do deputado altera o tabuleiro político em Goiás, estado estratégico para as próximas eleições. Até o momento, Alcides ainda não definiu para qual legenda pretende migrar, mas fontes próximas indicam que ele já está em diálogo com partidos que possam fortalecer suas chances de reeleição em 2026.

A mudança de partido ocorre em meio a um cenário de incertezas, onde o deputado busca minimizar o impacto das acusações e manter sua trajetória política ativa. O caso segue em investigação, enquanto o futuro de Alcides será decidido nas urnas.

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Impacto nas eleições de 2026
A saída de Alcides do PL gera novos desafios tanto para o partido quanto para o deputado. Goiás, considerado um estado estratégico para as articulações nacionais, agora se encontra em um ponto de atenção com a movimentação de lideranças políticas como Alcides.

Com a investigação em andamento e a busca por uma nova legenda, os próximos passos do deputado serão decisivos para sua permanência no cenário político.

Relembre o caso

O deputado Professor Alcides (PL-GO) é suspeito de manter relações íntimas com um adolescente. A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia – 2ª DRP, deflagrou, nesta quinta-feira (12), a Operação Peneira para cumprimento de três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão na casa de investigados. Segundo os investigadores, os alvos da operação cometerem crime de roubo majorado pelo concurso de pessoas e ameaça por meio da utilização de armas de fogo no município, o segundo mais populoso de Goiás e localizado na região metropolitana de Goiânia.

De acordo com as investigações, o crime tinha como objetivo apagar vídeos, fotos e conversas armazenados nos aparelhos telefônicos, bem como salvos no iCloud, com o objetivo de ocultar relação íntima entre o adolescente e o parlamentar.

Apesar de o nome do deputado não ter sido mencionado na nota da Polícia Civil, Professor Alcides confirmou ao jornal Mais Goiás que um dos presos é seu segurança e mora em sua residência, em Aparecida de Goiânia. 

As cartas de anuência enviadas por Professor Alcides na última sexta-feira aos diretórios do PL, nacional e estadual, não cita o caso policial: “Em razão de motivos alheios a minha vontade e, após análise cuidadosa de questões políticas e ideológicas que envolvem o cenário partidário, e por questões de foro íntimo, entendo que torna-se necessária minha desfiliação”, justifica o deputado, sem dar detalhes de que questões seriam essas.

Ao GLOBO, o deputado negou pressão interna do partido e disse que a decisão pela desfiliação partiu dele:

— Não houve nenhuma pressão. A decisão de deixar o partido foi própria, para não comprometê-lo.

O parlamentar também nega estar à procura de um novo partido e afirma que seu foco, neste momento, é “provar sua inocência”.

Em dezembro do ano passado, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia cumpriu três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão na casa de investigados. O segurança do deputado foi preso na ocasião.

Segundo a Polícia Civil, os investigados “restringiram a liberdade do adolescente, o qual foi ameaçado com a utilização de armas de fogo para que entregasse os aparelhos telefônicos e fornecesse a senha do ICloud”. Para a polícia, o objetivo do crime era “ocultar relação íntima entre o adolescente e um parlamentar”.

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