PSDB DEFINHA / MARCONI NÃO DECOLA / RAQUEL LYRA SAI DO PARTIDO | E COMO FICA 2026?

Marconi lidera os índices de rejeição com 33,60% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Na segunda colocação, Adriana aparece com 27,72% de rejeição. Wilder Morais, nome cotado para representar a base bolsonarista, tem 10,57% de rejeição. Já Daniel Vilela, apontado como provável candidato do grupo do governador Ronaldo Caiado (UB), apresenta o menor índice de rejeição entre os quatro principais nomes testados, com 6,78%.

Levantamento feito entre os dias 12 e 14 de fevereiro/25 com 1.003 eleitores e 3,3 pontos para mais ou para menos, em pesquisa encomendada pelo portal Mais Goiás.

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Marconi busca espaço mas a disputa promete esquentar entre 2º e 3º colocado, caso Vanderlan Cardoso entre na disputa, busca sua tetra derrota.

O outrora poderoso PSDB, que já foi protagonista da política nacional, hoje mais parece um barco sem leme à deriva. A legenda tucana, que um dia dominou o cenário político brasileiro, agora amarga o desprezo geral: ninguém quer saber de fusão, ninguém quer carregar esse fardo e, pior, ninguém vê relevância na sigla. E, em Goiás, o retrato da decadência atende pelo nome de Marconi Perillo.

O ex-governador, que já ostentou influência e poder, hoje parece mais um youtuber em início de carreira, tentando descolar engajamento com videozinhos nas redes sociais. Entre uma dancinha e outra – ainda que metafórica – Perillo se esforça para ser notado. Mas, infelizmente para ele, os holofotes estão voltados para outros protagonistas da política goiana.

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Entre um comentário ou outro, o tucano tem que ler um goiano citando que já está na hora de desistir da política. “Você tem que entender chegou a hora de cuidar dos netos” – Disse um internauta em um comentário.

Enquanto isso, o cenário para 2026 já se desenha com clareza, e um nome brilha muito mais que o do tucano: Daniel Vilela. O atual vice-governador não precisa de firulas digitais para se consolidar.

Com base sólida, articulação política, deve acumular musculatura eleitoral forte e estrutura para o próximo pleito. Em contraste, Marconi continua colecionando poeira e likes minguados, sem apoio real e sem perspectivas de voltar ao protagonismo.

A falta de um porto seguro para o PSDB apenas reforça que o partido virou um peso morto na política nacional. Nenhuma legenda quer arriscar seu futuro abraçando um partido sem rumo e sem expressão. Enquanto isso, Marconi Perillo, na falta de um palanque de verdade, segue apostando em curtidas e comentários para tentar se manter na conversa. O problema é que política se faz com votos, e não com visualizações.

Será que o PSDB encontrará um bote salva-vidas? Ou será que Marconi vai precisar de um tripé para continuar gravando suas tentativas de retorno? O tempo dirá. Mas, pelo andar da carruagem – ou melhor, pelo sumiço do ninho –, o futuro dos tucanos parece cada vez mais incerto.

PSDB agoniza em praça pública e arrisca desaparecer após carnaval

A notícia da saída da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, do PSDB marca um novo capítulo na ruína da legenda que já foi uma das maiores do Brasil. Lyra decidiu trocar os tucanos pelo PSD, de Giberto Kassab.

A saída de Raquel é mais um capítulo do esvaziamento do PSDB. A legenda, que já governou o Brasil por oitos anos, sofre com a deserção de líderes e, nos próximos meses deve se fundir ou se incorporar em outra legenda.

Em 2024, a crise do partido ficou mais evidente. O PSDB teve seu pior desempenho eleitoral em São Paulo, onde venceu três das últimas cinco disputas. A legenda ficou em quinto lugar com 1,8% dos votos.

Mesmo antes disso, a legenda já havia perdido espaço no Congresso. Hoje, a bancada do PSDB é de apenas 13 deputados e três senadores. O declínio do partido deve continuar até sua fusão, que é quando a legenda deve, finalmente, romper a cláusula de barreira, que dá acesso à propaganda na TV e ao fundo partidário.