2026: Jair Bolsonaro Admite nos Bastidores que está Fora da Disputa Presidencial

A inelegibilidade

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, tem confidenciado em conversas privadas que não será candidato à Presidência em 2026. A inelegibilidade, decorrente de decisões judiciais, torna impossível sua candidatura, mas isso não significa que ele esteja fora do jogo político.

Segundo fontes próximas, Bolsonaro pretende usar sua influência para fortalecer um nome do Partido Liberal (PL) que tenha chances reais de vencer as eleições.


Estratégia de Bolsonaro: Articulação em Dois Fronts

Mesmo fora da disputa, Jair Bolsonaro articula em duas frentes principais:

1. Apoio a Tarcísio de Freitas

Bolsonaro vê em Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, um possível nome para a Presidência. Apesar de Tarcísio ter demonstrado interesse em buscar a reeleição no maior estado do país, aliados afirmam que ele não descartaria um pedido direto de Bolsonaro para concorrer ao cargo mais alto do Executivo.

A escolha de Tarcísio se justifica pelo perfil moderado do governador, que, segundo Bolsonaro, poderia atrair tanto eleitores do centro quanto políticos de diversas colorações ideológicas. Essa característica, acredita o ex-presidente, seria crucial para enfrentar o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026.

2. Michelle Bolsonaro como Alternativa

Caso Tarcísio opte por não disputar a Presidência, Bolsonaro já trabalha com outra possibilidade: lançar sua esposa, Michelle Bolsonaro, como candidata. Fontes indicam que Michelle teria Ciro Nogueira, senador pelo Progressistas, como vice em uma eventual chapa presidencial.

Entretanto, Michelle tem demonstrado interesse em disputar uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal. Essa possível candidatura estaria alinhada com a senadora Damares Alves, que pode se candidatar ao governo do DF, reforçando o apoio do núcleo conservador na região.


Eduardo Bolsonaro Fora do Radar Presidencial

Dentro do entorno bolsonarista, a candidatura de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, é vista como improvável. Avaliações internas indicam que ele ainda não teria o preparo necessário para uma campanha presidencial.


Cenário Político de 2026

Enquanto 2026 ainda parece distante, as articulações de Jair Bolsonaro mostram que ele segue ativo nos bastidores, buscando moldar o cenário político. Seja com Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro ou outro nome, o ex-presidente continua a ser uma peça-chave no tabuleiro político brasileiro, mesmo sem

Ainda sobre o assunto da corrida presidencial

Direita Brasileira em Xeque: A Necessidade de se Desvincular de Bolsonaro para Sobreviver até 2026

Bolsonaro precisa reavaliar suas ações, que estão refletindo na reputação política da direita.

A política brasileira vive tempos desafiadores. No centro do furacão está Jair Bolsonaro, ex-presidente cuja influência sobre a direita tem se tornado cada vez mais polêmica e prejudicial para o campo conservador. As recentes derrotas judiciais, somadas às polêmicas internacionais e uma estratégia pouco eficiente de reconstrução de imagem, têm gerado questionamentos sérios: até que ponto a direita brasileira continuará atrelada à figura de Bolsonaro?

Perdas na Justiça e um Currículo em Declínio

Bolsonaro acumula derrotas significativas nos tribunais, o que tem enfraquecido sua credibilidade junto às bases e à sociedade política. A inelegibilidade, confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi um golpe duro para suas aspirações e, mais ainda, para aqueles que nele viam o único líder capaz de rivalizar com Luiz Inácio Lula da Silva. O processo judicial em andamento envolvendo suspeitas de má administração de joias e bens públicos não apenas fere sua imagem, mas também complica qualquer tentativa de reposicionamento político.

Polêmicas Internacionais e o Convite para Trump

Notícias sobre um possível convite para que Bolsonaro compareça à posse de Donald Trump em 2025 despertaram reações mistas. Embora uma aliança com Trump possa agradar setores mais radicais, reforça a ideia de que Bolsonaro segue mais preocupado com projeção internacional do que com a reestruturação da direita no Brasil. Enquanto isso, a base conservadora enfrenta a necessidade de reconquistar espaço político em um cenário dominado por divisões internas e uma liderança desgastada.

A Imagem Perante a Sociedade Política

Na sociedade política, Bolsonaro tem se tornado um líder cada vez mais isolado. Muitos aliados buscam se distanciar para preservar seus projetos eleitorais. Sua insistência em narrativas polêmicas e sua dificuldade em se reinventar têm levado a direita à defensiva, permitindo que Lula e seus aliados avancem sem uma oposição organizada.

Desvinculação ou Declínio?

O futuro da direita no Brasil depende, em grande parte, de sua capacidade de se desvincular da figura de Bolsonaro e construir uma liderança nova, capaz de dialogar com um eleitorado mais amplo. Até o momento, nenhuma figura do campo conservador surgiu com força suficiente para unificar a direita, deixando o cenário eleitoral de 2026 favorável ao campo progressista.

O que está em jogo não é apenas o futuro de Bolsonaro, mas o de toda uma corrente ideológica que, para sobreviver, precisa urgentemente repensar suas estratégias, reconstruir sua imagem e apresentar alternativas viáveis ao eleitorado brasileiro. A direita precisa decidir: seguir carregando o peso de Bolsonaro ou traçar novos caminhos?

Direita: Com Ronaldo Caiado ou assistir de longe?

A direita nãp abraçou Ronaldo Caiado, que já anunciou sua pré candidatura a presidente da república. Bolsonaro no entanto ainda não se pronunciou sobre quem irá apoiar em 2026. Vale lembrar que Ronaldo Caiado, sempre defendeu a direita e já fez várias criticas e denuncias enquanto parlamentar, se isso valer como peso, deveria já estar sendo anunciado oficialmente como o candidato da direita de Bolsonaro.

Direita: Caiado e Bolsonaro

Moraes Cobra convite de Bolsonaro: https://politicacruzada.com.br/2025/01/13/stf-moraes-comprovacao/

Defesa de Bolsonaro argumenta autenticidade

Os advogados de Bolsonaro alegaram que o convite era legítimo e que a participação no evento reforçaria “laços bilaterais de notória importância política e simbólica”. Também asseguraram que a viagem não interferiria nas investigações em andamento.

Apesar das justificativas, o ministro concluiu que a viagem não atendia critérios de necessidade ou urgência, mantendo a proibição de saída do país sem autorização judicial.

Impactos da decisão para Bolsonaro

A decisão reforça as limitações impostas a Bolsonaro no contexto das investigações em que é alvo, consolidando a postura do STF em relação às medidas cautelares. Enquanto isso, o ex-presidente segue impedido de sair do Brasil, com sua situação jurídica sendo acompanhada de perto por aliados e opositores.

Direita precisa desvincular

https://portal.stf.jus.br

Direita: STF nega recurso de Bolsonaro para tirar Moraes do inquérito do golpe (Publicado em 13/12/2024)

Por 9 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram nesta sexta-feira (13) o recurso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito do golpe.

A defesa do ex-presidente recorreu ao plenário da Corte para derrubar a decisão individual do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que, em fevereiro deste ano, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para que Moraes seja impedido de atuar no processo.

A defesa de Bolsonaro sustenta que Alexandre de Moraes figura como vítima nas investigações. Segundo os advogados, pelas regras do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não pode atuar no processo em que ele próprio for parte ou diretamente interessado.

Confira o documento clicando aqui

Prevaleceu no julgamento virtual o voto de Barroso, relator do caso, que foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Nunes Marques.

De acordo com o entendimento de Barroso, Alexandre de Moraes não configura como vítima nas investigações do golpe.

“A simples alegação de que o ministro Alexandre de Moraes seria vítima dos delitos em apuração não conduz ao automático impedimento de sua excelência para a relatoria da causa, até mesmo porque os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe de estado têm como sujeito passivo toda a coletividade, e não uma vítima individualizada”, justificou o presidente.

André Mendonça

O ministro André Mendonça proferiu o único voto a favor do impedimento de Moraes. Para o ministro, Moraes está na condição de vítima e não pode continuar no comando do inquérito.

“Ao constatar que o eminente ministro arguido sofreria, direta e imediatamente, consequências graves e tangíveis, como prisão – ou até mesmo morte –, se os relatados intentos dos investigados fossem levados a cabo, parece-me presente a condição de diretamente interessado”, justificou Mendonça.

No mês passado, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe. De acordo com as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Com informações do DM/STF/AGÊNCIA BRASIL

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