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2026 e um partido em crise: PL se afunda em brigas internas e perde espaço com discursos de Gayer

PL agoniza com disputas internas e perde conexão com o eleitorado moderado

PL O Partido Liberal, principal legenda da direita bolsonarista no Brasil, vive um dos momentos mais turbulentos da sua história recente. Em Goiás, as brigas internas envolvendo figuras como o deputado federal Gustavo Gayer têm exposto um partido dividido, distante do eleitor que busca propostas concretas, e cada vez mais refém de discursos raivosos e confrontos estéreis.

Nesta semana, Gayer protagonizou mais um episódio que escancara o racha dentro do PL. Durante participação no programa Papo Aberto, o parlamentar atacou o colega de partido e vereador por Goiânia, Vitor Hugo de Araújo (conhecido como Major Vitor Hugo), declarando:

Eu posso ser preso, eu posso ser cassado, eu posso sair do PL, mas candidato ao Senado aqui em Goiás você não será se depender de mim.” – Esbravejou Gayer, causando desconforto nos demais convidados.

A fala, em tom inflamado, viralizou nas redes, mas revelou mais do que um ataque pessoal: escancarou o desespero de Gayer diante da possibilidade real de ser preterido por Jair Bolsonaro na corrida pelo Senado em 2026.

Disputas pelo Senado revelam crise de identidade no PL de Goiás

A crise no PL de Goiás é reflexo de um cenário maior: a falta de unidade e o distanciamento de parte da legenda em relação ao eleitor conservador que deseja soluções e resultados, e não apenas ataques e retórica agressiva.

Gayer tenta se posicionar como o único nome legítimo da “direita raiz” para disputar o Senado, mas enfrenta dois obstáculos. O primeiro é jurídico. O deputado responde a diversos processos no STF e corre o risco de ser cassado ou tornar-se inelegível ainda em 2025.

Wilder Moraes: “Vítor Hugo é Catitú fora do bando”

Após a fala de Gayer, Wilder Moraes, senador por Goiás também pediu para dar sua opinião. Em sua fala, ele disse que Vítor Hugo não construiu uma carreira junto ao grupo e quis andar sozinho e por esse motivo, não está alí, no programa entre os convidados.

Hoje, você tá sendo bloqueado, porque você não faz parte desse grupo, você não construiu nada disso, para que você tivesse entre nós” – Disse Wilder após a fala de Gustavo Gayer.

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Infelizmente não quis participar desse grupo, quis andar sozinho, é catitú fora do bando”andar entre nós” – completou o senador.

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Vítor Hugo tem melhor relacionamento que Gayer

Vitor Hugo de Araújo, que mesmo sendo um bolsonarista assumido e amigo pessoal de Jair Bolsonaro, pertence à ala mais conciliadora do PL. Ele tem construído pontes com figuras de destaque na política goiana, como o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB), além de manter forte ligação com o ex-presidente Bolsonaro, por terem feito no passado, parte da mesma ala militar.

Gustavo Gayer x Vitor Hugo: embate expõe racha entre alas do PL

A rivalidade entre Gayer e Vitor Hugo não é nova, mas atingiu um novo patamar após o vereador articular encontros entre Bolsonaro e lideranças do MDB, como Daniel Vilela, cotado para disputar o governo de Goiás em 2026. A aproximação entre Caiado, Vilela e Bolsonaro é vista por Gayer como uma ameaça direta ao seu projeto de poder.

A direção do PL em Goiás, encabeçada por Wilder Morais e o próprio Gayer, chegou a emitir nota de repúdio contra Vitor Hugo, reforçando o clima de guerra dentro do partido. No entanto, nos bastidores, já se especula um possível acordo que uniria Bolsonaro e Caiado em 2026 — o que deixaria Gayer de fora do tabuleiro.

Nesse cenário, Major Vitor Hugo desponta como nome preferido para uma das vagas ao Senado, possivelmente ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado. E Gayer? Este, se não for cassado, pode acabar se contentando em disputar a reeleição como deputado, apenas para ajudar o partido a fazer bancada.

PL perde força e se distancia do eleitor com perfil produtivo

Enquanto figuras como Gayer apostam em discursos radicais e ataques internos, o PL vê sua base se fragmentar. O eleitor conservador moderado, que deseja menos brigas e mais soluções para os problemas reais do país, tem se afastado do partido.

A insistência em manter um discurso pautado no confronto e na perseguição política tem causado desgaste à imagem do PL, que corre o risco de chegar a 2026 fragilizado e sem um projeto coeso de poder. A estratégia de Gayer, de partir para o tudo ou nada, pode acabar sendo o último prego no caixão de sua própria trajetória política — e de um partido que parece, cada vez mais, se afastar de seu propósito original.

Com informações do Jornal Opção/Poder 360/Mais Goiás

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